Infraestrutura

Trecho na rua São Borja, no Laranjal, será pavimentado

Obra entre rua Rio Grande e avenida José Maria da Fontoura deve ser entregue em julho

Carlos Queiroz -

Pouco mais de um ano depois da entrega do asfaltamento na avenida Espírito Santo e da rua São Borja, entre a avenida Rio Grande do Sul e rua Rio Grande, o pavimento para os cerca de 200 metros de chão batido que restavam até a avenida José Maria da Fontoura, será construído. O serviço contempla drenagem, pavimentação, sinalização horizontal e vertical, passeio público e instalação de acessibilidade.

A empresa responsável pela obra é a Paviart Construtora e Pavimentadora, com supervisão da Secretaria de Planejamento e Gestão do Município (Seplag). O valor orçado para este trecho é de R$ 505,4 mil através de emenda parlamentar com contrapartida da prefeitura. Para realizar melhorias na outra parte da via, com 840 metros da Espírito Santo e São Borja, foram gastos R$ 524 mil.

Aguardada por moradores e quem circula pela via desde que o restante foi executado, o asfaltamento destes 200 metros atrasou porque, segundo a Seplag, houve demora na liberação da emenda parlamentar indicada pelo deputado federal Carlos Gomes (Republicanos). Pela placa de anúncio da obra, o início das escavações para mudar a tubulação marca dia 11 de novembro, sendo que a rua foi interrompida na última semana de fevereiro. Já o prazo para a conclusão da via - conforme a documentação - teria que se encerrar no último dia 3. A nova data para a entrega é em julho deste ano.

“Demorou, mas saiu”, diz o veterinário José Malafaia, 69, que costuma passar temporadas na casa na esquina com a José Maria da Fontoura. “Espero que a obra seja rápida, pois toda vez que passa o ônibus aqui levanta muita poeira. Parece até morada de campanha”, compara. A obra não tem atrapalhado a saída de carros das residências, pois um pequeno corredor tem permitido a circulação dos veículos. O projeto é que o asfalto acabe não só com a poeira, mas também com um grande desnível que havia entre o saibro irregular e o asfalto da José Maria da Fontoura, provocando grandes solavancos nos veículos que ali passavam.

Esquecimento

A obra deve solucionar o problema de buracos no pequeno trecho que é rota do transporte coletivo, no balneário Santo Antônio. Diferentemente da situação de uma via do outro lado da praia, no Valverde. Na manhã de ontem, um grupo de moradores debatia sobre as péssimas condições da rua Santiago, entre as ruas Gramado e Triunfo. O local chega a ser exceção nas redondezas, o que leva quem vive nas proximidades a crer que possa ter sido esquecido pelas autoridades, uma vez que as principais vias da praia, após receberem saibro e patroladas, aguentaram  a chuvarada do último final de semana.

“Só queremos igualdade”, pede a servidora federal Sônia Foster, 60, que mora no Laranjal há 11 anos. Ela e o vizinho aposentado Atilano Pereira, 68, fizeram uma conta rápida e chegaram à conclusão que há seis meses não veem uma patrola. “Nem adianta passar aqui, pois não tem o que arrastar. Precisa de um saibro”, diz o morador. Na rua perpendicular à Santiago, na Gramado, por ser rota do transporte coletivo, as condições são boas, até mesmo para suportar a movimentação de caminhões que passam com material de construção.

Bastante ativo entre o grupo de moradores, o advogado Alexandre Albuquerque afirma ligar ou ir à Coordenadoria de Serviços e Ações Comunitárias (Cosac) do Laranjal quase que diariamente para falar das condições dos buracos, do barro, da grama alta, da falta de alinhamento da rua e da iluminação pública. “No último pedido para patrolar a rua, a resposta foi que faltava material para executar o serviço.” Pensando coletivamente, ele está colhendo assinaturas para que as paradas de embarque e desembarque retornem para a rua Gramado, levadas pela enchente de 2015. “Aqui é uma região escolar e faz muita falta, ressalta Albuquerque. “A prefeitura precisa entender que aqui não é praia. É um bairro”, completa Sônia.

A Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura afirma que no Laranjal há uma patrola exclusiva para reparo das vias do bairro após as chuvas. As ruas que são rota do transporte coletivo são priorizadas e, posteriormente, o trabalho é realizado também naquelas vias que apresentam problemas.

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